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Em julho passado, o PS recusou, com o apoio do PSD e do CDS, o nosso projeto para travar despedimentos coletivos, assim como nunca acompanharam as várias iniciativas do PCP para impedir o despedimento coletivo. Assim, "muito se estranham as declarações do senhor primeiro-ministro, que não passam de lágrimas de crocodilos".
Jerónimo de Sousa, na manhã desta segunda-feira, no Jardim dos Patos (como é conhecido localmente), em Odemira atirou que "no lugar do coração, as grandes empresas têm um cifrão" e espanta-se como é que o primeiro-ministro ainda não sabe disso. "Bem pode vir carpir mágoas sobre os trabalhadores, como ainda ontem se viu, ao acusar a Galp de falta de consciência social a propósito dos despedimentos, como se e as grandes empresas tivessem coração em vez de um cifrão".
Ouça aqui a reportagem da TSF
Já a candidata à Câmara Municipal de Odemira, Sara Ramos, depois de alertar para o "abandono [do concelho] pelo governo do PS e "a submissão do poder local do PS ao poder central" sublinhou que "é com este PS que os odemirenses podem contar, que tudo promete e que depois nada faz".
O concelho de Odemira esteve no centro das atenções por causa da imigração ilegal e a falta de condições dos imigrantes das estufas agrícolas. Os holofotes desligaram-se, mas o problema ficou: "a situação de sobre-exploração a que milhares de trabalhadores desta região estão sujeitos exigem medidas do governo e o reforço de fiscalização da ACT", a Autoridade para as Condições do Trabalho.</p>
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No maior concelho português e da Europa em termos geográficos, sublinhado para os problemas estruturais de acessibilidade, saúde e habitação e para que haja concretização de velhas promessas, como a "sempre adiada linha para passageiros".