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O Presidente da República defendeu, esta sexta-feira, que os bombeiros são "a argamassa" da confiança dos portugueses e elogiou a participação das Forças Armadas, com "experiência essencial", nas missões da proteção civil.
Marcelo Rebelo de Sousa esteve, esta tarde, na Cerimónia de Reconhecimento às Forças Armadas da Liga dos Bombeiros Portugueses, em Lisboa, onde também estiveram presentes o presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, e a ministra da Defesa, Helena Carreiras.
A Liga dos Bombeiros Portugueses distinguiu com crachás de ouro e medalhas comemorativas Covid-19 de gratidão o Estado-Maior-General das Forças Armadas e os estados-maiores de cada um dos ramos, além dos respetivos comandos e dos seus chefes, pelo contributo dado no combate à pandemia. Uma distinção estendida ainda ao Hospital das Forças Armadas e ao Laboratório Nacional do Medicamento.
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Segundo o presidente da Liga, António Nunes, trata-se do reconhecimento do contributo das Forças Armadas para a causa dos bombeiros: "São e serão a reserva nacional e o apoio indispensável a operações humanitárias e de emergência em qualquer parte do mundo. Os bombeiros contam com a disponibilidade das Forças Armadas, sendo que podem também contar com o empenho e a presença dos bombeiros sempre em prol dos portugueses".
Uma cooperação que, aos olhos do comandante supremo das Forças Armadas - o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa -tem tudo para ser um sucesso, mas que só nos últimos anos veio a concretizar-se em pleno.
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"Essa mudança histórica, ultrapassando visões anteriores que encaravam com reserva empenhamentos tidos por excessivos, das Forças Armadas, numa área em que a sua experiência de planeamento e organização de logística e execução era e é essencial, acentuou-se a partir de 2017/2018", notou.
O Presidente defende, contudo, a continuidade desse contributo das Forças Armadas para a missão dos bombeiros, que elogiou, pelo reconhecimento agora prestado.
"Só a união faz a força. Bem hajam por esta homenagem aos seus irmãos na luta comum, os militares, também ao serviço da nossa pátria", declarou. "Os bombeiros de Portugal são uma das mais antigas argamassas com que se construíram e constroem a paz, a segurança, e a confiança dos portugueses."
Palavras deixadas numa cerimónia na qual também não foi esquecida a tragédia do terramoto na Turquia e na Síria, com o bispo Américo Aguiar, capelão nacional dos bombeiros, a dirigir palavras de força para quem foi atingido pelo sismo e para os operacionais portugueses que irão prestar ajuda no terreno.