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Nuno Magalhães coloca-se ao dispor do CDS. O antigo líder parlamentar considera que o CDS vive uma página negra desde a reunião do Conselho Nacional e não está a conseguir virá-la.
Ouvido na Manhã TSF, pelo jornalista Fernando Alves, Nuno Magalhães quer contribuir para uma solução no partido e, por isso, não se coloca de fora, sendo "a favor" de "qualquer iniciativa" ou "qualquer solução que seja construtiva e que promova o diálogo".
Nuno Magalhães defende também uma uma solução "que procure que as pessoas talvez parem e pensem um bocadinho e se calhar até passem à prática aquilo que anunciam de forma mais ou menos pomposa do ponto de vista teórico, que é pensar primeiro no interesse do partido".
"Humildemente cá estarei naquilo que possa contribuir", afirma.
Ouça aqui, na íntegra, a entrevista do jornalista Fernando Alves com Nuno Magalhães
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O antigo dirigente do partido espera que não seja necessário o recurso ao Tribunal Constitucional, caso se confirme que o Congresso do CDS vai mesmo ser adiado para depois das Legislativas, tal como é vontade da direção e como foi decidido no Conselho Nacional.
"As decisões dos órgãos são para respeitar. Sucede que temos que respeitar as decisões de todos os órgãos, porque há uma interdependência entre esses vários órgãos do partido", explica, esperando não ser necessário recorrer ao Tribunal Constitucional.
"Espero que saibamos respeitar o órgão do partido que tem como função interpretar e aplicar a lei e disse que era nula e sem efeito aquela convocatória. Sendo nula e sem efeito a convocatória para aquele Conselho Nacional, parece-me evidente que todas as decisões dele saídas também são nulas e sem qualquer efeito", frisa.
Olhando para o atual momento do partido, Nuno Magalhães diz que o CDS precisa de "alguma tranquilidade e algum espírito de abertura". O antigo líder parlamentar tem ainda a ideia de que existe sectarismo no CDS, ou pelo menos parece.
"Eu não posso interpretar de outra forma quando há pessoas, até da comissão política do CDS, que parece que ficam contentes quando grandes ex-dirigentes do CDS, ex-ministros, ex-deputados, ex-secretários de Estado desfiliam", sublinha.
"O CDS ficou mais pobre", finaliza.