- Comentar
Marcelo Rebelo de Sousa considera que o problema no Serviço Nacional de Saúde é "geral" e vai ter de ser debatido, mas não se resume apenas às urgências de obstetrícia, que são apenas um "sinal de febre".
Relacionados
Ordem alerta para falta de médicos de "todas as especialidades" durante o verão
"Pico de afluência." Maternidade Alfredo da Costa deixa de receber grávidas com mais de 24 semanas
"A questão de fundo é mais do que isso. Este problema é um sinal de febre, espero que seja possível encontrar o medicamento para resolver concretamente esse ponto, para já. Vamos esperar que o diálogo permita. Vêm aí os meses de julho, agosto e até setembro. Espero que haja diálogo para prevenir, para o verão em que estamos a entrar, a não repetição de casos como este", explicou Marcelo Rebelo de Sousa em declarações aos jornalistas em Castanheira de Pera, no final de uma missa e concerto em memória das vítimas dos incêndios de Pedrógão Grande.
O Presidente da República espera que, entretanto, o Governo e os sindicatos cheguem a acordo.

Leia também:
Ucrânia candidata à UE: Portugal acompanha recomendação com partidos em "consenso quase unânime"
"A interlocução deve ser entre o Governo e os sindicatos, é um problema laboral", acrescentou o chefe de Estado.
Subscrever newsletter
Subscreva a nossa newsletter e tenha as notícias no seu e-mail todos os dias
O encerramento de vários serviços nos últimos dias levou o Governo a apresentar na quarta-feira medidas para responder nos próximos meses a essa situação, incluindo uma proposta para aumentar as remunerações dos médicos que façam horas extraordinárias nas urgências, face à discrepância de valores pagos aos tarefeiros contratados para executarem a mesma função nos hospitais públicos.
A primeira reunião com o Ministério da Saúde terminou sem acordo e os sindicatos dos médicos avançaram esta sexta-feira com uma contraproposta que deverá ser discutida no novo encontro entre as duas partes agendado para a próxima quarta-feira.