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A porta-voz e deputada Maria da Luz Rosinha explicou que o PCP passa a ter apenas dois lugares na fila principal, os mesmos do Bloco de Esquerda. Os dois partidos viram os grupos parlamentares diminuir para seis e cinco deputados, respetivamente, nas eleições legislativas de janeiro.
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Com o aumento do grupo parlamentar do PS, de maioria absoluta, os socialistas vão sentar-se lado-a-lado, na primeira fila, com o PCP.
A proposta, debatida pelos deputados, "foi consensual e não teve grande discussão", de acordo com Maria da Luz Rosinha. Questionada sobre a existência de lugares vazios na fila da frente, a deputada garantiu que "não há lugares vazios" na AR.

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Já Inês Sousa Real critica a decisão dos deputados, e defende que todas as forças políticas devem ter lugar na fila da frente da AR, mesmo os deputados únicos, num parlamento "que é plural".
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"As diferentes decisões devem espelhar esta pluralidade democrática. A AR não é composta apenas pelas forças políticas com grupos parlamentares", acrescentou.
A Iniciativa Liberal queria passar da direita para o centro do hemiciclo, mas de acordo com a porta-voz da conferência de líderes, João Cotrim de Figueiredo deixou cair a proposta e não voltou a ser discutida pelos deputados.