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O presidente do Chega criticou esta quinta-feira a "caricata e bizarra" indicação do PS para presidir à comissão de inquérito da TAP, considerando que "esconde as verdadeiras intenções" que "só podem ser a de calar ou neutralizar" o deputado socialista Jorge Seguro Sanches.
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Em declarações aos jornalistas no parlamento, André Ventura criticou a indicação feita hoje pelo PS de que será o deputado Jorge Seguro Sanches a presidir à comissão parlamentar de inquérito sobre TAP proposta pelo BE.
"Jorge Seguro Sanches era secretário de Estado na altura da derrapagem das obras do hospital militar de Belém e se é verdade que foi até o elemento político que aparentemente terá denunciado, questionado e criticado não só a nomeação de Alberto Coelho como a própria derrapagem das obras, esta parece-nos ser uma tentativa por parte do PS de calar este deputado", sustentou.
Para o líder do Chega, "esta indicação do PS é caricata, bizarra e esconde as verdadeiras intenções do PS que só podem ser a de calar ou neutralizar o deputado Jorge Seguro Sanches em matéria daquilo que o parlamento vai investigar para a semana, que é a derrapagem das obras no hospital militar de Belém".
"É bizarro que tenhamos a presidir talvez a uma das mais importantes comissões de inquérito que este parlamento já teve alguém que provavelmente estará no centro de uma outra investigação relacionada com a defesa", acrescentou.
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Na opinião de André Ventura, é incompreensível que o PS "continue a alinhar nesta destruição do prestígio das instituições e a alinhar nesta desagregação da credibilidade das instituições".
"O PS quer abandalhar o funcionamento da Assembleia da República e está a conseguir com estas indicações surpreendentes para uma comissão de inquérito", enfatizou.