- Comentar
O presidente do Chega, André Ventura, considera que é preciso uma auditoria completa à TAP e que o país deve ir para eleições antecipadas, pedindo a dissolução da Assembleia da República a Marcelo Rebelo de Sousa e anunciando que vai votar ao lado da Iniciativa Liberal na moção de censura anunciada esta quinta-feira.
Relacionados
Crise política no Governo apanha Luís Montenegro fora do país
Moreira recusa que ex-ministro seja "único responsável" e fala em "vícios"
"Valorizamos muito todo o trabalho." Ministro do Ambiente agradece a Pedro Nuno Santos
"É fundamental que o Parlamento se una e haja uma auditoria completa à TAP e que as conclusões sejam conhecidas rapidamente. Os valores que foram pagos, as indemnizações atribuídas e o circuito financeiro que gerou", disse o líder do partido.
Para o Chega, o cenário de eleições antecipadas "é única solução aceitável para uma democracia como a nossa" e, por isso, o chega vai votar favoravelmente a moção de censura anunciada esta quinta-feira pela Iniciativa Liberal.
André Ventura pede a dissolução da Assembleia da República.
Face às demissões e falta de esclarecimentos, André Ventura pede respostas a António Costa, por isso "o Chega vai pedir na próxima semana um debate de urgência com o primeiro-ministro, António Costa".
Subscrever newsletter
Subscreva a nossa newsletter e tenha as notícias no seu e-mail todos os dias
O líder do Chega acredita que "este é um Governo sem condições para continuar em funções", mas que essa "será sempre uma decisão de António Costa ou Marcelo Rebelo de Sousa".
"Por menos, Jorge Sampaio dissolveu a Assembleia da República que na altura levou ao fim do Governo de Pedro Santana Lopes", referiu André Ventura.
O líder do Chega pede a demissão da CEO da TAP.
Ainda sobre a saída de Alexandra da TAP, André Ventura diz que é uma questão que não fica pela política. "Houve mentira deliberada ao regulador. Foi transmitido à CMVM que Alexandra Reis se tinha demitido e não tinha sido demitida. Isso configura o crime de falsidade e deve ser investigado pelo Ministério Público", disse André Ventura.
E deixa várias questões: "Foi ou não legal a indemnização paga a Alexandra Reis? Tendo saído de uma empresa pública para outra tinha direito a essa indemnização? Por que não a teve de devolver? Por que não teve de a ver reduzida?"
