Chega saúda atuação da polícia no Centro Ismaelita de Lisboa

André Ventura defendeu que situações como esta exigem prudência nas reações.

O presidente do Chega saudou esta terça-feira a atuação da polícia na sequência do ataque no Centro Ismaelita de Lisboa que provocou dois mortos e defendeu que é necessário prudência por ainda não serem conhecidas as motivações do suspeito.

"Acho que era importante saudar o esforço que a polícia fez e a atuação que a polícia teve que, aparentemente, e segundo a informação que temos, foi rápida, foi eficaz, conseguiu neutralizar o perigo", afirmou.

Numa primeira reação ao ataque, feita na sede nacional do Chega, em Lisboa, André Ventura defendeu que situações como esta exigem prudência nas reações "até perceber que tipo de crime é que está em causa e, sobretudo, tendo em conta que, sendo praticado no contexto em que é, pode indiciar" um "crime com motivações terroristas".

"Sabemos que é um crime de enorme gravidade, para já, vamos ver se tem alguma que ver com terrorismo ou com alguma espécie de ligação religiosa ou política", apontou.

Indicando que o suspeito do ataque "se trata de um refugiado afegão", Ventura considerou que "é preciso perceber quem era, que ligações tinha, que motivações tinha".

"Para percebermos se isto resulta de alguma falha que terá havido no controlo, se resulta de alguma radicalização ou se resulta de um outro cenário criminoso mas que nada tenha que ver com este contexto", acrescentou.

O líder do Chega defendeu que, "se for terrorismo, é extremamente preocupante e é sinal" de que é necessário "implementar rapidamente outros mecanismos de controlo" da entrada de estrangeiros em Portugal.

André Ventura indicou, no entanto, que "não é habitual que ocorra" uma situação destas e também "não é habitual o lugar onde ocorreu", referindo que "às vezes as coisas têm outra explicação".

"E, portanto, acho que cabe aos responsáveis políticos ter alguma prudência, uma vez que o ser terrorismo ou não ser faz toda a diferença em termos até de tranquilidade social, de paz social e de ordem pública", salientou.

O presidente do Chega indicou também que está a tentar "recolher mais informação" sobre o que aconteceu e remeteu uma "reação mais detalhada e mais aprofundada" para mais tarde.

Duas pessoas morreram hoje de manhã no Centro Ismaelita em Lisboa após um ataque com uma arma branca e o suspeito foi detido, disse à agência Lusa fonte policial.

O incidente deixou ainda vários feridos, dois dos quais em estado grave, segundo fonte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

Na sequência do ataque, foi detido um suspeito, de acordo com fonte oficial da PSP, que avançou também que a situação está atualmente controlada.

Em declarações aos jornalistas em Tomar, o primeiro-ministro manifestou pesar pelas duas vítimas mortais na sequência do ataque no Centro Ismaelita de Lisboa e considerou prematuro antecipar motivações "deste ato criminoso".

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