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A moção de estratégia de Nuno Melo foi a mais votada, na última noite, no 29.º Congresso do CDS-PP, com 854 votos, e o eurodeputado será o novo presidente do partido depois de eleitos os órgãos nacionais.
A moção do eurodeputado Nuno Melo, "Tempo de Construir", foi uma das quatro levadas a votos, em alternativa, e obteve 73% dos votos.
Com este resultado, caberá a Nuno Melo apresentar a lista à Comissão Política Nacional, que será votada entre as 9h00 e as 12h00 deste domingo.
Numa primeira reação aos resultados, e rodeado por apoiantes, o candidato afirmou que "não podia pedir uma votação mais expressiva do que essa que acabou por se registar" e revelou estar "muito feliz".
"A estratégia que entendo melhor para o CDS foi aprovada e isso não foi coisa pouca", acrescentou.
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Questionado sobre o apoio que recebeu por parte dos ex-presidentes Paulo Portas, Manuel Monteiro e Assunção Cristas, Nuno Melo considerou que demonstram "uma reconciliação com o seu passado que é condição essencial e necessária para o futuro".
As moções de estratégia global visam fixar a orientação geral do partido no próximo mandato.
A segunda moção mais votada foi a moção A, "Trazer a democracia cristã para o século XXI", de João Seabra Duque, com 109 votos (9%), seguindo-se a moção E, "O Futuro para o CDS Partido Popular", do atual dirigente nacional Miguel Matos Chaves, com 104 votos (9%).
A moção menos votada foi a D, "A soma que dá um", do dirigente distrital Otávio Rebelo da Costa, com 35 votos (3%).
O processo de votação arrancou às 23h29 e gerou longas filas à volta da sala do pavilhão multiusos de Guimarães e só fechou pelas 2h30.
O primeiro dia de trabalhos durou cerca de 15 horas e encerrou pelas 3h00, já com muito poucos congressistas na sala.

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