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No último dia de campanha, o primeiro "verdadeiro" contacto de rua. A palavra é colocada entre aspas porque, na verdade, a CDU e Jerónimo de Sousa tiveram sempre, diariamente, contactos de rua com a população. Nos vários municípios que o secretário-geral visitou, foi sempre mencionado pelo partido, localmente, esse contacto direto porta a porta com a população. E Jerónimo de Sousa fez regularmente aparições de rua, mas com contacto direto evitado ao máximo com as populações, devido ao ainda contexto de pandemia.
Nas varandas acena-se, atiram-se beijinhos e há até quem chore ao ver passar Jerónimo de Sousa. Chore e levante a punho cerrado e a compasso ritmado ao som de "A CDU avança com toda a confiança". A dada altura, Jerónimo recebe cravos vermelhos de uma florista e vai distribuindo por quem o segue. Durante o desfile, Ângelo Leitão apertou a mão ao secretário-geral do PCP e fez o que há muito queria fazer. "Estava aqui para isso", garante-nos. "Isto tem de mudar. É sempre o António e o Manuel que estão no poder, talvez agora fosse a vez do Joaquim", atira.
O Joaquim ou o Jerónimo. É o último dia de campanha e Jerónimo de Sousa está contente com o balanço. "O que é que leva tanta gente a estar aqui numa sexta-feira de manhã? Representa a confiança que a população da Baixa da Banheira tem na CDU", responde.
Ouça a reportagem.
Na política é o atual autarca e recandidato quem traz o tema: o aeroporto do Montijo. "É sinal de profundo desprezo por quem vive nos concelhos da Moita, Seixal, Palmela, Barreiro e Lisboa quererem fazer o aeroporto na base aérea do Montijo. Continuar a impor à população de Lisboa um aeroporto a funcionar no centro da cidade por mais cinquenta anos e colocar aqui as sobras de Lisboa é o que eles querem fazer", afirma.
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Por essa mesma razão, Jerónimo De Sousa aterra as culpas no Governo.