Democracia com "problemas urgentes e desafios imperiosos". Costa presta homenagem aos capitães de Abril

Primeiro-ministro lembrou que a liberdade e a democracia são sempre "obras inacabadas".

No arranque das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, em Lisboa, António Costa começou por homenagear os capitães de Abril, a quem o povo se juntou, com cravos vermelhos na mão.

"Uma imagem radiosa que correu o mundo e que continua a ser uma fonte de inspiração para todos nós. Estas comemorações terão de ser, sobretudo, uma passagem de testemunho para as novas gerações. Ninguém ignora o muito que há ainda para fazer para termos o país que desejamos e merecemos. A nossa democracia também tem problemas urgentes e desafios imperiosos", recordou o primeiro-ministro.

No entanto, Costa lembrou também que a liberdade e a democracia são sempre "obras inacabadas" e nunca estão imunes às ameaças.

"É sempre possível democratizar mais a liberdade e libertar mais a democracia. É preciso agir contra o populismo, contra o racismo e o ódio, as ameaças que sempre minam a liberdade e a democracia. Temos de aumentar o crescimento económico, valorizar o mérito, o esforço, o talento e a iniciativa", afirmou o primeiro-ministro.

Já no final do recurso, após recordar um poema de Jorge Sena, o primeiro-ministro sublinhou que a cor da liberdade vai além do verde e vermelho da bandeira nacional.

"É a cor do vermelho e azul e também do azul e amarelo, que hoje lutam pela paz. As cores da liberdade não são as cores da nossa pela, são as cores da imaginação criativa que a liberdade libertou. Erguendo o ideal democrático que nos convoca e nos une como povo, olhemos o futuro com vontade, energia e uma esperança que não envelhece. Podemos dizer com convicção e orgulho: 25 de Abril sempre", acrescentou António Costa.

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