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Quase metade dos portugueses ouvidos na sondagem TSF-DN-JN estão insatisfeitos, muito insatisfeitos ou "assim-assim" com o estado da democracia em Portugal.
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O inquérito revela ainda que a desigualdade salarial é o principal fator de descrença no estado da democracia.
No lado oposto, a maioria, 57% dos portugueses, dizem estar satisfeitos ou muito satisfeitos com o estado da democracia em Portugal.
Mas ainda assim, no barómetro TSF-DN-JN, 42% confessam estar insatisfeitos, muito insatisfeitos ou assim-assim com o estado atual da democracia.
Dos insatisfeitos com a democracia, metade dos portugueses consideram que é preciso maior igualdade salarial. Depois, 21% defendem a mudança do sistema eleitoral e 14% querem mais reformas na saúde.
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© Infografia JN
Quanto à revolução dos cravos, mais de 80% dos portugueses consideram que o 25 de Abril foi importante ou muito importante para a sociedade.
E quase o mesmo número, 78%, acreditam que a revolução foi importante ou muito importante para a democracia.
Quando se pergunta qual o grau de confiança nas instituições, são os tribunais que saltam à vista. Quase metade dos portugueses, 46%, dizem não confiar em juízes e tribunais.
Este número desce para 34%, quando a pergunta é sobre a confiança no Ministério Público.
Em relação aos outros órgãos de soberania, o mais confiável é o Presidente da República. Oito em cada dez portugueses dizem confiar em Marcelo Rebelo de Sousa.
Governo e Assembleia da Republica aparecem com um grau de confiança semelhante. Cerca de 65% dos inquiridos manifestam confiança média, grande ou muito grande no governo e no parlamento.
Ficha técnica
A sondagem foi realizada pela Aximage para a TSF-DN-JN com o objetivo de avaliar a opinião dos portugueses sobre a confiança nas instituições.
O trabalho de campo decorreu entre os dias 12 a 18 de abril. Foram feitas 807 entrevistas a maiores de 18 anos, residentes em Portugal. Foi feita uma amostragem por sexo, idade e região, a partir do universo conhecido, reequilibrada por sexo e escolaridade.
À amostra de entrevistas, corresponde um grau de confiança de 95% com uma margem de erro de 3,45%. A responsabilidade do estudo é da Aximage comunicação e Imagem Lda, com direção técnica de Ana Carla Basílio.
O trabalho de campo foi realizado entre os dias 12 e 18 de abril. A margem de erro é de 3,45%. O estudo foi feito pela Aximage, com direção técnica de Ana Carla Basílio.