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O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, explicou que os diplomatas russos expulsos de Portugal tinham atividades "contraditórias com o seu estatuto" e que já estavam identificados.
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"São funcionários que estavam a trabalhar de uma forma que punha em causa os interesses da defesa nacional. Portanto, naturalmente, tomámos a decisão adequada. Estavam a desenvolver atividades contrárias à segurança nacional e que também era contraditórias com o seu estatuto diplomático", disse o ministro à entrada da reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO.
Cravinho revelou que essas pessoas já "estavam identificadas" e foi decidido "que este era o momento certo para lhes dizer que deveriam sair do país".
O ministro dos Negócios Estrangeiros também adiantou que Portugal tem ajudado a Ucrânia, "já enviou mais de 60 toneladas de material de guerra e enviará mais no futuro".
"Material seja defensivo ou seja ofensivo", garante o ministro.
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Relativamente ao conflito, que é "o grande tema" da reunião, continuará a existir "a concertação entre aliados para penalizar o invasor" e "a tendência é para se acentuarem as sanções".