PSD começa nesta quinta-feira a definir o futuro

Em Lisboa, reúne esta quinta-feira à tarde a Comissão Política Nacional e do encontro deverá sair a data para a realização de um Conselho Nacional, o órgão máximo entre congressos, onde aí sim são definidos os prazos para a saída de Rui Rio.

Sem pressas, o PSD começa logo à tarde a definir o futuro numa reunião da Comissão Política Nacional de onde deverá já sair uma data para o Conselho Nacional. A certeza para já é só uma: o presidente do PSD aposta numa transição suave e quer toda a gente na mesma página.

É o primeiro passo para reerguer o PSD: depois dos resultados de domingo (e que foram uma surpresa para a liderança do partido), chega agora a altura de dar início à transição com a primeira reunião de análise aos resultados. Em Lisboa, reúne esta quinta-feira à tarde a Comissão Política Nacional e do encontro deverá sair a data para a realização de um Conselho Nacional, o órgão máximo entre congressos, onde aí sim são definidos os prazos para a saída de Rui Rio.

No núcleo duro do presidente, sabe a TSF, aponta-se ainda para este mês de fevereiro a realização desse conselho nacional. A ideia é fazê-lo sem pressas, mas ao mesmo tempo mostrar que Rio não está agarrado ao poder.

O próprio Rui Rio, ontem, em Belém, admitiu que vai tomar posse enquanto deputado e que ainda vai estar na discussão do Orçamento, mostrando que o processo não vai ter um andamento assim tão rápido. "No Orçamento de 22 vou estar de certeza absoluta", disse o presidente do PSD garantindo "não ser de espetáculos".

"Não conte que amanhã eu diga que me vou embora e na sexta já não estou cá. Eu cumpro as coisas como devem ser", garantiu.

E "como deve ser" é com dignidade e com os assuntos internos a serem tratados em sede própria e não na comunicação social. Questionado sobre as declarações de Salvador Malheiro que esta semana, na TSF, lançou Luís Montenegro como uma das figuras em melhores condições para a sucessão, Rio disse não as ter ouvido, mas que lhe contaram o sucedido.

Oportunidade para um remoque do ainda presidente: "Tudo aquilo que tem que ver com a vida interna do partido deverá ser debatido dentro do partido. É isso que vou fazer e espero que todos façam o mesmo em nome da dignidade do próprio partido, para dar uma imagem madura, adulta e sem grandes histerias."

Recado dado numa altura em que ainda ninguém se posicionou para concorrer ao lugar de presidente do PSD. Tanto Montenegro como outros nomes apontados para a sucessão parecem, para já, estar no mesmo comprimento de onda de Rui Rio, que é como quem diz, sem pressas e sem atalhar caminho.

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