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Sem responder às críticas de Paulo Rangel, que em entrevista ao jornal Expresso considerou que as reformas propostas pelo atual líder "não vão mudar a vida dos portugueses", Rui Rio coloca o rigor contra o facilitismo como uma das prioridades de uma eventual governação social-democrata.
"Transversalmente, uma política de mais rigor e de menos facilitismo. Praticamente tudo aquilo em que o PS mexeu nestes últimos anos foi numa ótica de facilitismo. Penso que o país tem de regressar a uma via de rigor se quer ser o país que paga melhores salários e melhor qualidade de vida", defendeu Rui Rio, em declarações aos jornalistas, depois de uma reunião do Conselho Estratégico Nacional que visou definir as prioridades do programa eleitoral do PSD.
Rio insistiu na necessidade de reformas, desde a revisão da constituição, às leis eleitorais, mas também no plano fiscal e da Segurança Social.
O líder social-democrata mantém que as eleições que importam são as legislativas e não as diretas de 27 de novembro. "Desde que eu fale publicamente e que fale com as pessoas, estou a falar para dez milhões, não estou a falar exclusivamente para dentro. Obviamente vamos para uma campanha interna para ganhar, mas não é essa em que estou focado neste momento."
Ouça as declarações do líder do PSD.
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"Eu estou focado, neste momento, naquela que é a eleição importante, que é de 30 de janeiro, porque essa é que é de uma responsabilidade enorme", reiterou Rui Rio.
A 30 de janeiro, Rio e o PSD têm de estar "preparados para dar as respostas necessárias ao país". O 27 de novembro, diz, "meteram pelo caminho; trata-se, vai andando".
Ainda esta tarde, primeiro Rui Rio e depois Paulo Rangel vão participar numa iniciativa da Juventude Social-Democrata, em Portalegre.