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Catarina Martins já votou. Foi na terceira maior freguesia do país que exerceu o direito ao voto, para o qual pediu a iniciativa de todos os portugueses. A coordenadora do Bloco de Esquerda começou por "agradecer muito aos milhares de pessoas que hoje estão nas mesas de voto" a garantir a segurança de todos. Este é um "gesto generoso para com a democracia", salientou a líder do Bloco, que apela "a todas as pessoas para virem votar".
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"Nos momentos difíceis, a democracia responde aos problemas do país", sublinhou. "É preciso que ninguém fique em casa, que ninguém se esqueça do voto, para que depois também não haja um Governo que se possa esquecer dos problemas do país", argumentou.
Por isso, Catarina Martins pediu também que os isolados vão votar, porque há pessoas nas mesas de voto a garantir "que votar seja seguro para todos".
Confrontada com o maior valor de sempre de não participação nas últimas eleições (51,4% de abstenção), a líder do BE deixou o mesmo apelo "de sempre".
"Em democracia ninguém está dispensado de vir votar para contribuir para as soluções do país. Toda a gente deve ir votar. Abstenção não é solução."
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Catarina Martins votou menos de duas horas após a abertura das mesas de voto e admitiu: "Nunca há muita gente à hora que eu venho." No entanto, diz aguardar com serenidade os resultados da participação.
"É muito importante este dia", exalta, lembrando que o único papel que desempenha neste domingo é o de apelo ao voto, até porque há circuitos diferentes para as pessoas circularem, há máscaras e higienização de mãos e ventilação garantidas. No resto do dia, Catarina Martins pretende "ficar com a família" e estará em Lisboa já perto da noite.
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