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António Costa recusa responder a David Neeleman, que pediu um pedido de desculpa ao primeiro-ministro, depois das declarações sobre a compra da TAP. O secretário-geral do PS, em campanha eleitoral, atirou um "era o que faltava", quando foi questionado sobre o pedido do empresário brasileiro.
Na Madeira, António Costa acrescentou que "não tem nada a dizer" sobre David Neeleman, depois do empresário ter enviado um comunicado à agência Lusa a desmentir o primeiro-ministro.
Num frente a frente com Rui Rio, António Costa foi desafiado a garantir que o Estado não vai colocar mais dinheiro na TAP, para lá dos três mil milhões de euros já injetados. O primeiro-ministro respondeu que se o Estado não tivesse readquirido 50% do capital da transportadora aérea nacional, a TAP teria "ido para o buraco" quando as várias empresas do acionista privado David Neeleman foram à falência.
O empresário brasileiro garante que nenhuma das empresas foi à falência, e não está sujeita a qualquer tipo de intervenção, e afirma mesmo que todas as empresas "são sustentáveis e resilientes" para sobreviver à crise pandémica.
Neeleman lembra que António Costa reconheceu em abril de 2020 que a TAP estava a executar o plano estratégico que tinha sido aprovado pelo Estado.
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"O Dr. António Costa faltou à verdade e com as suas declarações afetou o meu nome e a minha reputação, pelo que espero um pedido de desculpas", acrescentou.

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