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Fernando Medina afirma que a gratuitidade nos transportes públicos, defendida pelo Bloco de Esquerda, causaria prejuízos de centenas de milhões de euros às empresas públicas. O atual presidente da Câmara de Lisboa, no debate da TSF e Diário de Notícias, lembra que "retirar receitas aos serviços públicos é o modelo da direita e não da esquerda".
O candidato do PS assegura que "nenhuma solução pode resolver o problema da mobilidade na Área Metropolitana de Lisboa sem investimento", defendendo uma linha robusta de transportes públicos.
"O caminho da gratuitidade dos transportes públicos é muito perigoso e negativo. Fizemos uma grande reforma e descida nos preços dos passes: hoje, o preço não é um obstáculo", garante.

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Fernando Medina explica que a Carris e o Metropolitano perderiam 250 milhões de euros, rejeitando as propostas da esquerda: "Retirar receitas aos serviços públicos foi sempre o modelo da direita, não da esquerda".
Beatriz Gomes Dias, do BE, sublinha, ainda assim, que a gratuitidade tem de ser uma realidade "nos mais novos, mais velhos e desempregados", até para que deixem de usar os automóveis.
João Ferreira garante que, se for eleito, vai melhorar o serviço da Carris, "para que volte a passar em zonas e bairros onde deixou de ir".
Já Carlos Moedas volta a defender transportes públicos gratuitos para os jovens até 23 anos, dando vantagem aos lisboetas: "Os preços dos parquímetros têm de ser mais baratos".

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"Vou trabalhar para os lisboetas. Em Amesterdão, por exemplo, quem vem de fora da cidade não entra com o carro na cidade: deixam-no num parque às portas de Amesterdão", explica.
Fernando Medina, de forma irónica, assume que num próximo debate dará parte do seu tempo a Carlos Moedas, para que o candidato do PSD explique "como criar parques dissuasores para 300 mil automóveis".