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O dirigente comunista João Oliveira defendeu esta segunda-feira que o cenário que se apresenta ao país nas eleições legislativas de domingo "não é muito diferente" do de 2015, e insistiu na palavra "convergência".
"Antes de 4 de outubro de 2015 o que íamos ouvindo não é muito diferente do que ouvimos agora e o povo português decidiu com uma maioria de esquerda", referiu o líder parlamentar do PCP, à margem de uma declaração sobre agricultura superintensiva, num cruzamento na estrada nacional que liga Beja a Serpa.

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O membro da Comissão Política do Comité Central do PCP acrescentou que a 30 de janeiro (domingo) os portugueses têm novamente a "possibilidade de decidir soluções para o país em torno das soluções que são necessárias".
Questionado sobre o convite feito no domingo pela coordenadora bloquista, Catarina Martins, ao secretário-geral do PS, António Costa, para uma reunião no dia após as eleições, João Oliveira voltou a desafiar o PS a responder se "recusa as convergências" com a CDU depois das eleições, para afastar o regresso da direita ao poder e para discutir as propostas que os comunistas consideram ser essenciais para o desenvolvimento do país.
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Na última sexta-feira, o dirigente comunista já tinha sustentado, em declarações à agência Lusa, que o cenário político que se apresenta "não é muito diferente".