Marcelo agradece a Adriano Moreira "100 anos de vida, de obra e de serviço a Portugal"

Presidente da República sublinha que Adriano Moreira foi "tudo ou quase tudo".

Numa declaração no Palácio de Belém, o chefe de Estado recordou o século da vida de Adriano Moreira, histórico centrista que morreu este domingo. "Durante 100 anos foi tudo ou quase tudo. Académico, mestre de civis e militares, lutador pela liberdade e pela democracia", disse Marcelo. "Depois, reformador impossível em ditadura (...) Exilado, regressado, presidente de um partido político, vice presidente da AR, conselheiro de Estado", prosseguiu.

Assinalando que Adriano Moreira "atravessou dois regimes", o Presidente da República realçou também que o antigo presidente do CDS "andou pelo mundo deixando discípulos, defendendo a nossa língua, a nossa cultura, a nossa pátria comum, sempre com inteligência, com brilho, tenacidade, com orgulho transmontano, com orgulho português".

"Os portugueses, pela minha voz, agradecem-lhe cem anos de vida, cem anos de obra, cem anos de serviço a Portugal".

Adriano Moreira foi ministro do Ultramar no período da ditadura e antigo presidente do CDS, tendo completado 100 anos em setembro.

A notícia da sua morte foi avançada pelo Diário de Notícias e, posteriormente, confirmada à TSF por Nuno Melo.

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