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Terminada a tomada de posse de Carlos Moedas, o agora ex-presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, disse desejar que tudo corra bem a quem lhe sucede, para bem da cidade e dos lisboetas. Para o futuro, revelou que vai regressar ao trabalho como economista e vai estar atento ao que se passar por Lisboa.
"Não fiz mais do que cumprir a minha obrigação como democrata. Sinto que a cumpri. Um executivo deve funcionar como um corpo único. Fizemos a transição de pasta, que tudo lhes corra bem, a bem da cidade e dos lisboetas. Regressarei à minha profissão de economista e continuarei sempre a zelar e a falar quando tiver de falar. Vou estar atento. O final deste capítulo vai ser marcado por umas semanas dedicadas à família", afirmou Fernando Medina.
A cerimónia de posse do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, e a instalação dos órgãos do município de Lisboa para o quadriénio 2021/2025 decorreu na Praça do Município de Lisboa, com cerca de 700 lugares sentados, inclusive para a presença de várias personalidades como o ex-Presidente da República Aníbal Cavaco Silva, os antigos primeiros-ministros Francisco Pinto Balsemão, Pedro Passos Coelho e Pedro Santana Lopes (atual presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz), o presidente do PSD, Rui Rio, e o presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, e mais de uma centena de pessoas a assistir em pé.

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O presidente cessante da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, também esteve presente na cerimónia, assim como os ex-líderes do PSD Luís Marques Mendes e Manuela Ferreira Leite, os presidentes das câmaras municipais de Cascais, Carlos Carreiras, e do Porto, Rui Moreira, o presidente do Banco de Portugal e ex-ministro das Finanças, Mário Centeno, o candidato à liderança do PSD Paulo Rangel, e os antigos candidatos à liderança do PSD Luís Montenegro e Miguel Pinto Luz.
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Na semana passada, numa carta dirigida ao presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, José Maximiano Leitão, a que a Lusa teve acesso, Fernando Medina renunciou ao cargo de vereador: "Julgo que é esta a solução que melhor serve os interesses da cidade, o funcionamento das reuniões do executivo da autarquia e a capacidade de a oposição camarária se concentrar no futuro e não no passado".
Além de Fernando Medina, da coligação "Mais Lisboa" renunciaram à vereação para o quadriénio 2021/2025 outras duas eleitas: a arquiteta Inês Lobo e a presidente da Lisboa Ocidental SRU - Sociedade de Reabilitação Urbana, Inês Ucha.

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Nas autárquicas de 26 de setembro, Carlos Moedas foi eleito presidente da Câmara Municipal de Lisboa pela coligação "Novos Tempos" (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança), que conseguiu 34,25% dos votos, retirando a autarquia ao PS, que liderou o executivo autárquico da capital nos últimos 14 anos.
Fernando Medina tinha-se recandidatado pela coligação "Mais Lisboa" (PS/Livre).