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O presidente do PSD, Luís Montenegro, recebeu com "consternação" e "choque" a notícia do ataque no Centro Ismaelita em Lisboa que matou duas pessoas esta terça-feira e espera que a investigação ao incidente seja célere.
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"Espero que as autoridades de investigação sejam rápidas no apuramento cabal de todos os contornos que envolveram esta situação, de modo a podermos tranquilizar o povo português, no que diz respeito à nossa segurança e a afastar eventuais cenários de uma criminalidade mais violenta e que possa ter algum contacto com qualquer atividade terrorista. Espero que não seja o caso. Não tenho elementos para dizer mais do que isto", disse o presidente do PSD na Suíça em declarações à RTP, pedindo "uma punição exemplar".
Ouça as declarações de Luís Montenegro
"Eu não quero ter uma posição que possa contribuir para criar qualquer pânico social, mas, por outro lado, também não quero desvalorizador este episódio", afirmou Montenegro, antes de dizer que será preciso tomar medidas para evitar a "criminalidade violenta que tem aumentado, nomeadamente em centros urbanos como é o caso de Lisboa".
O líder do PSD lamentou e "prestou homenagem" às vítimas do ataque desta terça-feira: "Creio que é importante registar a nossa solidariedade com a família das vítimas. Queria também deixar uma palavra de apreço com a prestação da nossa PSP."
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Duas pessoas morreram e várias outras ficaram feridas, esta terça-feira, num ataque ao Centro Ismaili, em Lisboa.
As vítimas mortais são duas mulheres de nacionalidade portuguesa, que tinham entre 20 e 40 anos, apurou a TSF. O atacante é um refugiado de nacionalidade afegã, segundo Nazim Ahmad, representante do Imamat Ismaili em Lisboa. O suspeito sofre de problemas psiquiátricos, indicou à TSF fonte policial.
Até ao momento, sabe-se que a PSP recebeu o alerta para a ocorrência pelas 10h57 desta manhã. De acordo com um comunicado emitido pela polícia, pelas 10h58 chegaram logo os primeiros agentes ao local, que se depararam com um homem "armado com uma faca de grandes dimensões". Segundo o presidente do Conselho Nacional da Comunidade Muçulmana Ismaili, Rahim Firozali, o homem atacou três pessoas, numa altura em que "decorriam aulas e outras atividades" no Centro Ismaili.