CDS contra restrições: "Não adianta aderir a uma cultura de medo e histeria"

Francisco Rodrigues dos Santos mostrou ao Governo que está preocupado com as demissões que têm acontecido no SNS.

Após reunir com António Costa e apesar de os números da pandemia continuarem a subir em Portugal, Francisco Rodrigues dos Santos pediu que não se plante uma "cultura de medo e histeria", uma vez que os dados dos especialistas indicam que o número de infetados não tem tido um impacto significativo no número de internamentos e mortes.

"Temos 87% da população vacinada. Não adianta alarmes sociais nem aderirmos a uma cultura de medo e histeria. A pandemia está controlada e o método de vacinação tem-se demonstrado bastante eficaz. Temos todas as condições para continuar a acreditar neste método", explicou Francisco Rodrigues dos Santos aos jornalistas.

Além disso, o CDS transmitiu preocupação ao Governo perante as notícias que têm chegado do lado do Serviço Nacional de Saúde, como as demissões em bloco que aconteceram na segunda-feira no Hospital de Santa Maria.

"Todos os dias temos notícias de demissões de diretores clínicos dos grandes centros hospitalares e muitos dizem que o fazem porque não têm recursos nem condições para defenderem os doentes. Os doentes não Covid são as vítimas laterais desta pandemia. O nosso SNS, por si só, não tem mãos a medir nem consegue responder a esta ameaça. Tem dificuldades estruturais que merecem a sua principal preocupação nesta altura", afirmou.

Já sobre a vacinação das crianças, o líder do CDS admite ter colocado a questão a António Costa. No entanto, como os dados demonstram que a letalidade entre essas faixas etárias é de quase zero, o Executivo vai continuar a dar prioridade aos grupos mais vulneráveis.

"A prioridade com que o Governo se comprometeu com o CDS é a de organizar uma vacinação massiva que proteja os mais idosos", acrescentou Francisco Rodrigues dos Santos.

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