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Na sequência de uma intervenção em que André Ventura criticou a comunidade cigana, generalizando, o presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, interrompeu o líder do Chega para afirmar que "não há atribuições coletivas de culpa em Portugal". Acabou aplaudido prolongadamente de pé todos os deputados, exceto os do Chega, no encerramento do debate do Programa do Governo.
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"Portanto, solicito que continue livremente a sua intervenção, como é seu direito, pedindo-lhe que respeite este princípio. Muito obrigado", pediu Santos Silva. Uma intervenção que foi aplaudida por deputados de todos os partidos, incluindo a oposição, exceto o Chega.
Em resposta, André Ventura disse não aceitar "que nenhum outro deputado ou presidente da Assembleia" limite a sua intervenção como deputado no Parlamento. Foi aplaudido apenas pela bancada do Chega.
Antes de ser interrompido, André Ventura alegou que "há um cigano fugido noutro país depois de ter morto um PSP e que o patriarca da comunidade cigana diz que no seu modo, no seu tempo o entregará à justiça". E falou num "paraíso de impunidade", manifestando o seu "respeito pelo agente da PSP que morreu às mãos deste homem".
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