"O processo não acabou. Dependemos da decisão da EMA" para eventual terceira dose

Costa garante que, na vacinação, Portugal foi "o melhor do mundo" e que o processo provou a eficácia das vacinas. Se a EMA disser 'sim' à necessidade de uma terceira dose, o país tem doses suficientes para inocular toda a população.

Costa deixou esta terça-feira um aviso quanto à pandemia: "O processo não acabou." Ressalva que o plano de vacinação foi muito bem definido e seguido, fase a fase, até à atual, de inoculação dos jovens com idades entre os 12 e os 16 anos, o primeiro-ministro lembrou que o país aguarda a decisão da EMA sobre uma eventual da terceira dose, mas é importante que os portugueses se mantenham "tranquilos".

O líder do Governo acredita que Portugal tem a liberdade de movimentos necessária para avançar, se for preciso, já que "estão contratadas vacinas suficientes para vacinar toda a população" com a terceira dose, caso necessário. "Se a decisão for vacinar, nós temos vacinas suficientes para vacinar toda a população." E este processo de vacinação esmoreceu as hesitações, diz o governante. "Se alguém tinha dúvidas quanto à eficácia da vacinação, a trajetória da incidência intersetada com a trajetória da vacinação não deixa dúvidas", declarou o primeiro-ministro.

Caso não seja necessário, será reforçado o esforço de cooperação com os restantes países, no qual Portugal se tem destacado, sendo dos países que mais tem contribuído, frisa Costa.

Fica ainda um aviso. "Os últimos metros da escalada do pico são os mais difíceis", salienta Costa, lembrando que 340 mil pessoas são o alvo desta preocupação final no processo de vacinação. Algumas ainda se encontram em recuperação para poderem receber uma segunda dose.

"Foi um esforço nacional muito grande", enaltece Costa, que aproveita para reconhecer o contributo, muitas vezes "invisível", das Forças Armadas nestas missões "deste alcance".

Num momento em que 84,03% da população se encoontra vacinada e 86,5% da população tem a primeira dose, Costa dirige-se a Henrique Gouveia e Melo: "Senhor vice-almirante, desejo-lhe as maiores felicidades na sua vida pessoal e profissional."

O primeiro-ministro despede-se, assim, de Gouveia e Melo desejando-lhe "águas mais safas e ventos de maior feição", após esta missão "coroada de sucesso".

"Neste processo fomos os melhores do mundo", frisa o primeiro-ministro, no momento em o vice-almirante até aqui responsável pela task force da vacinação parte para outras funções.

Vacinação deve fazer país reconhecer importância do investimento nas Forças Armadas

O primeiro-ministro deixou um agradecimento ao vice-almirante Gouveia e Melo e à sua equipa, sublinhando que "é justo referir que o senhor vice-almirante e toda a sua equipa deram um contributo fundamental para que o país reconheça quão importante é o investimento nas Forças Armadas".

"Neste momento de render da guarda entre o senhor vice-almirante e o coronel Penha Gonçalves queria agradecer-lhe a si muito pessoalmente e à sua equipa que neste momento segue para novas missões para sublinhar aqui o grande contributo das Forças Armadas", sustenta o governante.

António Costa lembra ainda que "hoje a missão das Forças Armadas não é fazer a guerra, é garantir a paz".

No mesmo plano, o primeiro-ministro sublinha que o processo de vacinação ainda não acabou e que até agora tem envolvido um esforço nacional "de todos os organismos ministério da saúde", das autarquias, dos profissionais de saúde, em particular dos enfermeiros, que estão "na outra ponta da agulha" e dos portugueses.

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