"O PS está esgotado e o país estagnado." Rio tem "todas as condições" para vencer eleições

Paulo Rangel defende que, neste momento, é mais o que une o PSD do que o que divide o partido, e garante que está disponível para ajudar Rui Rio nas legislativas. Para o eurodeputado, Costa está "com uma força anímica" e o país, governado pelos socialistas, "está numa espécie de conformismo"

Paulo Rangel, entrevistado em direto na TSF, afirma que não gosta da expressão "obrigado [a vencer as eleições de janeiro]", mas acredita que Rio tem todas as condições para ganhar as legislativas, já que "não se vê nenhuma garra por parte do primeiro-ministro". Para o eurodeputado, Costa está "com uma força anímica" e o país "está numa espécie de conformismo"

"O PS está esgotado e o país estagnado", considera o social-democrata.

"É preciso que o PSD se apresente como alternativa e vai ter de passar essa mensagem." Rangel acredita que, no discurso de Rui Rio, já foram feitas propostas muito claras para a descentralização e na Justiça. Aliás, argumenta o eurodeputado, no discurso de abertura costuma-se falar mais para dentro, mas, Rio já adiantou algumas das reformas que entende fazer e falará no encerramento dos problemas que importam aos portugueses. "Estas eleições esgotam-se no dia em que os resultados são apurados", disse ainda Rangel, afastando para já a hipótese de surgir um novo opositor interno para Rio, mas considerando desde já que "cada militante é soberano e livre por si".

Paulo Rangel frisa mais uma vez que disse logo na primeira noite em que foi derrotado que o PSD pode contar com o eurodeputado "com todo o empenho para a campanha" e para vencer as legislativas. Desde então, revela à TSF, Rio e Rangel falaram algumas vezes para trocar algumas impressões.

O eurodeputado também esclarece que foi uma opção própria não ter integrar-se nas listas neste momento, mantendo-se como militante de base, sem nenhuma responsabilidade partidária. "É bom que haja pluralidade e diversidade. Eu pessoalmente acho que não deveria fazer parte."

"Eu acho que o PSD tem de se concentrar nas propostas e não nos arranjos políticos", diz Rangel, que esclarece a recusa anterior de fazer entendimentos com os socialistas. "Não posso dizer que vou governar com o PS, porque senão não sou alternativa ao Partido Socialista."

"Não há memória de o PS ter suportado governos minoritários do PSD."

Não excluindo que haja divergências pontuais, Rangel atira: "É mais o que nos une do que o que nos separa."

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