- Comentar
O PCP reiterou esta terça-feira que é "inaceitável a existência" de qualquer aumento do preço da eletricidade e que está na esfera do Governo encetar medidas para o evitar.
Relacionados
Preço da eletricidade está elevado, mas cenário podia ser pior
PS acusa Montenegro de ser "orgulhosamente neoliberal" e priorizar mercado
Aumento da eletricidade em Portugal? CDS vai pedir "intervenção da Comissão Europeia"
Numa curta resposta enviada à Lusa, o PCP considerou "inaceitável a existência de qualquer aumento da eletricidade, pelo que o Governo deve tomar todas as medidas que o impeçam".
O primeiro-ministro determinou que os serviços do Estado não podem pagar faturas da Endesa sem validação prévia pelo secretário de Estado do Ambiente e da Energia, João Galamba, depois de o presidente da empresa, Nuno Ribeiro da Silva, ter admitido aumentos de 40% na eletricidade.

Leia também:
Mecanismo ibérico não trava aumentos em Espanha. Eletricidade sobe de novo
Segundo um despacho assinado na segunda-feira e esta terça-feira enviado às redações, António Costa determina ainda que, para evitar a descontinuidade do serviço, os serviços públicos e a Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública (ESPAP) devem proceder a consultas de mercado, para a eventual necessidade de contratação de novos prestadores "que mantenham práticas comerciais adequadas".
Subscrever newsletter
Subscreva a nossa newsletter e tenha as notícias no seu e-mail todos os dias
Na tarde de segunda-feira, num comunicado enviado às redações, o dirigente comunista Jorge Pires tinha dito que "nada justifica" um aumento do preço da eletricidade e que o aumento dos custos de produção era produto da "especulação que aproveita a redução de oferta por efeito das sanções".
O membro do Comité Central acrescentou que o desmentido que o Governo tinha feito sobre o assunto "não deixa ninguém descansado", uma vez que o executivo "continua sem explicar com clareza como vai financiar" o mecanismo ibérico que prevê limitar os preços da eletricidade.