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O antigo ministro das Infraestruturas Pedro Nuno Santos pediu ao Parlamento a extensão da suspensão do mandato de deputado, até ao limite legal de seis meses. Inicialmente, depois da saída do Governo, no início do ano, Pedro Nuno Santos pediu a suspensão do mandato por 30 dias, por motivos familiares.
As razões do atual pedido não são conhecidas, mas o jornal Público cita uma fonte parlamentar socialista, que diz que o pedido não deverá ter oposição.
Os pedidos de suspensão do mandato de deputado têm de ser aprovados pela comissão de ética, no Parlamento. A confirmar-se a extensão deste afastamento do parlamento por seis meses, até julho, Pedro Nuno Santos, deputado eleito pelo circulo eleitoral de Aveiro, não poderá adiar, depois disso, o regresso ao Parlamento, restando-lhe as opções de voltar ou renunciar ao mandato.
Nesta sessão legislativa, este caminho já foi seguido por outros ex-ministros, como João Pedro Matos Fernandes ou Graça Fonseca.
O pedido de suspensão de mandato de Pedro Nuno Santos deve ser avaliado esta quarta-feira, ao início da tarde, na comissão do estatuto dos deputados.
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Pedro Nuno Santos, substituído por João Galamba e Marina Gonçalves, demitiu-se das funções de ministro das Infraestruturas e da Habitação assumindo "a responsabilidade política" do caso da indemnização de 500 mil euros paga pela TAP à ex-secretária de Estado do Tesouro Alexandra Reis.
A demissão de Pedro Nuno Santos foi a terceira ocorrida no Governo na última semana de dezembro e a décima primeira a atingir um membro do executivo socialista de maioria absoluta.