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O presidente do CDS reconhece que não sabe o que se passa na bancada parlamentar do partido. Francisco Rodrigues dos Santos, em entrevista ao jornal Expresso, admite que gostava de ser deputado, mas garante que nunca pediu a Cecília Meireles para abdicar do lugar. Nunca escondeu que gostava de estar no Parlamento como deputado, mas garante que jamais pediu a Cecília Meireles para abdicar do lugar que conquistou, por ser a primeira da lista de candidatos do CDS do círculo do Porto às legislativas.
Francisco Rodrigues dos Santos lembra que é o único líder partidário que não está na Assembleia da República e afirma que por isso tem menos visibilidade. Em entrevista ao semanário Expresso, o líder centrista aponta outro problema: é que, nas palavras de Rodrigues dos Santos, quem representa o partido nas televisões é a oposição interna. O líder do CDS sustenta que tem um garrote na comunicação social e que, apesar das conquistas que acumula, os opositores transformam os sucessos eleitorais em insucessos do partido.
Sem voz no Parlamento e com uma comunicação social que acusa de estar habituada às caras que nos últimos 20 anos governaram o CDS, Rodrigues dos Santos assume as dificuldades e confessa os desencontros com a bancada do partido.
O presidente do CDS diz que soube da decisão de Sebastião Bugalho de não aceitar o lugar de deputado pela comunicação social e lamenta não ter sabido pelos canais próprios do CDS. A censura estende-se a Ana Rita Bessa, por tê-lo informado que ia deixar de ser deputada por SMS como sendo uma decisão irreversível. Já sobre o processo de substituição, Francisco Rodrigues dos Santos critica Sebastião Bugalho e deixa uma acusação velada ao líder da bancada parlamentar. Ainda assim, questionado sobre se mantém a confiança política em Telmo Correia, o presidente do partido garante que sim, mas reitera o desconforto.
Ouça a explicação da jornalista Raquel de Melo.
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