- Comentar
O antigo líder do CDS, Paulo Portas, considera que Portugal perdeu este domingo "um dos nossos maiores sábios", um "estadista" e um "dos nossos melhores".
Relacionados
PS assinala "momento de tristeza" com perda de "destacado intelectual"
Ministra da Defesa destaca "legado gigante" de Adriano Moreira
"Amor da minha vida." Deputada Isabel Moreira dedica texto emotivo ao pai Adriano
Numa reação à morte de Adriano Moreira, Paulo Portas assinalou que "muitos Portugueses perderam uma referência essencial", o "mais ilustre dos Presidentes dos democratas cristãos".
Portas destaca também que a lusofonia sabe que o antigo líder do CDS "foi um aliado fundador e visionário".
"Os seus amigos - tive a honra e a felicidade de o ser - perderam um mestre magnífico, um conselheiro presciente, um notável conversador", enaltece.
Para Portas, Adriano Moreira - "um príncipe da política, um pensador da diplomacia" - deixa um "legado profundo" e "a essa memória nunca será demais prestar homenagem".
Subscrever newsletter
Subscreva a nossa newsletter e tenha as notícias no seu e-mail todos os dias
O centista era também, nas palavras de Portas, "um teorizador da segurança com tributo decisivo à preservação da paz, um cristão empenhado e um seguidor da doutrina social".
Além disso, era "um reformador quando a inércia era dominante e um institucionalista quando a desordem era triunfante, humanista e aberto ao mundo, foi sempre, do início ao fim, um patriota que considerava Portugal um dever".
"Aos muitos que o queriam e a todos que o respeitavam, e à sua querida família com tantas gerações, uma palavra de condolências e de grande amizade", termina.
O antigo presidente do CDS morreu este domingo aos 100 anos, confirmou à TSF o presidente do partido, depois de o DN ter avançado com a notícia.
Adriano Moreira foi ministro do Ultramar no período da ditadura (1961-1963) e deputado e presidente do CDS-PP já na democracia, mantendo sempre a ligação à universidade e à reflexão em matéria de Relações Internacionais.
Com 100 anos completados em 6 de setembro passado, foi condecorado pelo Presidente da República em junho com a Grã-Cruz da Ordem de Camões.