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O PS assinalou o "momento de tristeza" com a morte de Adriano Moreira, um "destacado intelectual, que detinha já um século de existência marcada pela dedicação ao pensamento crítico e académico e à intervenção política e cívica".
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Adriano Moreira "deixa-nos o testemunho da sua inteligência materializado nas várias obras que publicou e no seu percurso académico, estreitamente ligado ao atual Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), que dirigiu e ajudou a reformar", referem os socialistas em comunicado.
"As distinções que recebeu (Doutor Honoris Causa por várias universidades e membro de várias Academias de Letras, Ciências, História e Cultura), tal como as condecorações que lhe foram atribuídas - a Grã-Cruz da Ordem de Camões de Portugal, em 2022, seria a última de uma longa lista - evidenciam a marca de lucidez e determinação que deixa em Portugal", prossegue o texto.
O PS endereça à família e aos amigos de Adriano Moreira "as mais sentidas condolências neste momento de tristeza", termina o comunicado.

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O antigo presidente do CDS morreu este domingo aos 100 anos, confirmou à TSF o presidente do partido, depois de o DN ter avançado com a notícia.
Adriano Moreira foi ministro do Ultramar no período da ditadura (1961-1963) e deputado e presidente do CDS-PP já na democracia, mantendo sempre a ligação à universidade e à reflexão em matéria de Relações Internacionais.
Com 100 anos completados em 6 de setembro passado, foi condecorado pelo Presidente da República em junho com a Grã-Cruz da Ordem de Camões.