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A direção do PS decidiu esta quarta-feira colocar a meia haste as bandeiras do partido na sede nacional, em Lisboa, nas federações distritais e concelhias com estandarte devido à morte do antigo ministro e dirigente socialista Jorge Coelho.
Jorge Coelho, natural de Mangualde, no distrito de Viseu, morreu aos 66 anos na sequência de um ataque cardíaco fulminante, quando se encontrava na Figueira da Foz.

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Numa declaração a partir da sede nacional do PS, em Lisboa, o secretário-geral, António Costa, considerou hoje que Jorge Coelho serviu com "grande dignidade" o Governo da República, foi "sempre" um fator de unidade no PS e poucos como ele exprimiram "tão bem a alma" dos socialistas.
"No PS, estamos todos naturalmente em choque com o falecimento surpreendente doutor Jorge Coelho", afirmou António Costa, dizendo depois que, "seguramente, os portugueses o recordarão como um cidadão dedicado ao seu país, que serviu com grande dignidade o Governo da República".
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A partir de 1992, com António Guterres na liderança do PS, Jorge Coelho foi secretário nacional para a organização, contribuindo para a vitória eleitoral dos socialistas nas legislativas de 1995.
Nos governos do PS chefiados por Guterres, entre 1995 e 2002, foi ministro Adjunto, da Administração Interna, da Presidência e do Equipamento Social.
Quando a ponte de Entre-os-Rios, sobre o rio Douro, colapsou na noite de 04 de março de 2001, provocando a morte de 59 pessoas, Jorge Coelho, então ministro do Equipamento, demitiu-se de imediato, afirmando que "a culpa não pode morrer solteira".

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