PS recusa comentar caso que envolve Cravinho: "Nada a acrescentar"

Os socialistas recusam responder às questões sobre as mais recentes polémicas no Governo.

A declaração de João Torres centrou-se nos dados sobre a pobreza, divulgados pelo Governo, mas o secretário-geral adjunto do PS foi amplamente questionado pelos jornalistas sobre os mais recentes casos que afetam o Executivo de António Costa.

Numa declaração de quase dez minutos, o dirigente socialista dedicou poucos segundos às polémicas, nomeadamente ao alegado favorecimento de Fernando Medina a um histórico socialista e o envolvimento de João Gomes Cravinho nas obras do antigo Hospital Militar.

No primeiro caso, João Torres remeteu para o comunicado do partido, desta quinta-feira, que "rejeita categoricamente as alegações de financiamentos fora do estrito quadro legal", sem que "tenha mais nada a acrescentar".

Já sobre o atual ministro dos Negócios Estrangeiros (antigo ministro da Defesa), João Torres lembra que já foi aprovada uma audição ao governante, no Parlamento, faltando apenas definir a data para que João Gomes Cravinho responda aos deputados.

"Tanto quanto sei, o sr. ministro terá a oportunidade de se dirigir à Assembleia da República para responder prestar os esclarecimentos que os deputados desejarem colocar", aponta.

E, por isso, o PS "não tem nada a acrescentar", apesar da insistência dos jornalistas, tendo em conta que, num debate de urgência pedido pelo Chega, o ministro garantiu que não tinha qualquer conhecimento da derrapagem dos custos das obras do antigo Hospital Militar.

O semanário Expresso escreve esta sexta-feira que o atual ministro dos Negócios Estrangeiros recebeu um ofício em março de 2020 a dar conta do aumento dos custos.

Pobreza? "Valor mais baixo de que há memória"

Já sobre o combate à pobreza, o PS destaca que o país teve a maior redução da taxa de pobreza em 2021, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística. João Torres sublinha que 734 mil pessoas saíram da situação de pobreza, desafiando a oposição a dar nota positiva ao trabalho do Governo.

"No que diz respeito à taxa de risco de pobreza, estamos perante o valor mais baixo de que há memória. No entanto, não devemos estar plenamente satisfeitos com estes indicadores. Significa que temos de renovar a ambição", atirou.

Ainda assim, João Torres destaca que o Governo "demonstrou que as políticas públicas estão a levar a resultados", apesar de a oposição "insistir reiteradamente numa mensagem de empobrecimento".

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