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Rui Moreira reconhece a importância da nova ponte, mas defende que muita coisa podia ter sido feita de forma diferente. O presidente da câmara municipal do Porto considera que o processo "ficou ligo condicionado pelo facto de a Ponte da Arrábida estar numa zona de Proteção Especial".
Rui Moreira defende que "para proteger uns, corre-se o risco de estragar outros locais". Na conferência "Margens que se ligam", o autarca disse ainda que não se conformar que "a única solução seja construir uma ponte com uma localização que vai afetar a malha urbana do Porto e com forte impacto no edificado, na universidade do Porto e nas casas particulares".
Estas são críticas partilhadas pelo presidente da câmara de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, que não poupou os que "agora criticam o concurso e as regras impostas".
"Considero inqualificável que agora contestem, porque são parte interessada e foram excluídos." O autarca de Gaia lamentou ainda não ter sido ouvido em nenhum momento para debater as propostas apresentadas a concurso e deixou uma sugestão: "Se querem homenagear a cidade, chamem Ponte Agustina ou Ponte Sophia à nova travessia."
O presidente da Metro do Porto, Tiago Braga, não respondeu a este repto, mas sim aos que o acusam de realizar este concurso à pressa: "Este é um processo com maturidade e só por isso foi escolhido pelo PRR."
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Aos que apontam falta de diversidade de propostas, garantiu que "nenhum dos critérios impostos limitou a criatividade" dos arquitetos e engenheiros.