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Pedro Santana Lopes considera "muito estranho" o caso dos militares da Marinha que recusaram entrar na embarcação NRP Mondego e refere a sucessão de casos no ramo militar desde que o nome do chefe do Estado-Maior da Armada, Henrique Gouveia e Melo, começou a ser falado como possível candidato presidencial.
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"Devo dizer que é uma história muito estranha. Está no âmbito da Polícia Judiciária Militar, que está a investigar e ainda bem, mas há uma série de situações, também da Marinha, que puxam pelo lado do poder disciplinar do chefe do Estado-Maior da Armada. Às vezes, parece que alguém quer fazer-lhe mal ou quer mostrar que ele é muito corajoso, das duas uma. Desde que o nome dele começou a ser falado como possível candidato presidencial que acontece uma série de situações", disse o autarca da Figueira da Foz no programa Não Alinhados, da TSF.
Ouça as declarações de Pedro Santana Lopes no programa Não Alinhados, da TSF
Para Pedro Santana Lopes, não tendo "informação privilegiada", houve "uma consciência política de classe e chamada de atenção para as necessidades de reparação do equipamento", assumindo que duvida que as chefias autorizassem uma missão num navio sem condições.
"Eu não acredito que as chefias, nomeadamente o chefe do Estado-Maior da Armada, que é uma pessoa como deve ser e íntegra, e as chefias que estão abaixo dele, deixassem andar no mar navios que constituam perigo e risco para as tripulações", concluiu.
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