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António Costa chegou a primeiro-ministro com "muito trabalho", como confidenciou a um jovem socialista, mas recusou comentar as palavras do antigo líder do Executivo José Sócrates. Numa ação de campanha em Leiria, o primeiro-ministro garante que não ouviu as palavras do antigo governante e aproveitou para apelar ao voto.
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Apesar da insistência dos jornalistas, Costa referiu por três vezes que "não teve oportunidade de ver" Sócrates pedir respeito pelo "único socialista que conseguiu uma maioria absoluta". Questionado se o antigo governante é "um ativo tóxico", o socialista mudou de assunto.
"O que é tóxico é não votar, é não acreditarmos que, mantendo uma política de valorização do rendimento das famílias, seja pelo aumento dos salários seja pela redução dos impostos, podemos contribuir para mantermos uma economia cada vez mais forte", reagiu.
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A um jovem socialista, durante uma arruada pelas ruas da cidade, Costa confidenciou que chegou ao Governo "com trabalho", depois de ter sido deputado e autarca.
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António Costa acrescentou, aos jornalistas, que "está determinado em melhorar o resultado da vida dos portugueses", recusando lançar um objetivo para o círculo eleitoral de Leiria, e lançou uma nova reprimenda ao PSD.
"A ideia do Dr. Rui Rio de que o país é competitivo numa base de baixos salários, já não existe num mundo de hoje", atirou.

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Os populares foram ao encontro de Costa, pediram que "reverte-se as leis da troika", com o atual primeiro-ministro a insistir que o Orçamento do Estado para 2022, chumbado pela oposição, "baixa os impostos e aumenta os rendimentos".
A arruada terminou com António Costa a distribuir castanhas pelos elementos da caravana socialista, antes de seguir para Espinho, onde vai contar com o apoio de Pedro Nuno Santos.
