Travessia Cacilhas-Lisboa terá "dificuldades de serviço até meio do ano"

Além dos navios avariados que podem ser arranjados para entrarem ao serviço, o ministro do Ambiente revelou que este ano há quatro navios novos e elétricos que vão ser postos na água.

As dificuldades na travessia entre Cacilhas e Lisboa vão manter-se até metade do ano. O ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, que tutela os transportes públicos, "lamenta" os constrangimentos na qualidade dos transportes fluviais no estuário do Tejo e já fez as contas aos barcos que podem sair do estaleiro.

"São necessários três cacilheiros, mais um de reserva, e nós temos, neste momento, dois. Só teremos três em maio e quatro em junho. Portanto vamos continuar a ter dificuldades de serviço até meio do ano. No Montijo e Seixal, onde é necessário dois mais um, temos neste momento dois. Esperamos, até ao final do mês, ter três e cumprir com o que é estritamente necessário para poder ter um de reserva e dois para fazer a operação. Na Trafaria temos um mais um e temos neste momento um, não temos de reserva. Só no próximo ano, quando passarmos a ter mais barcos, é que vamos estar à vontade, garantindo a totalidade do serviço", explicou Duarte Cordeiro.

Além dos navios avariados que podem ser arranjados para entrarem ao serviço, este ano há quatro navios novos e elétricos que vão ser postos na água. Os primeiros quatro vão fazer a carreira para o Seixal ainda este ano. O primeiro navio elétrico chega até ao final de março e "vai estar em testes e servirá para formação".

"Está prevista a chegada da primeira embarcação este trimestre, a que se seguirão outros três até ao final do ano. Ainda este ano vão haver navios elétricos a navegar no Tejo, assegurando o serviço público de transporte fluvial", garantiu o ministro do Ambiente.

A encomenda de navios elétricos tem uma fatura de 85 milhões de euros para dez navios e Duarte Cordeiro assumiu nesta audição na comissão parlamentar de economia que, no ano passado, a Transtejo teve 9% de supressão de serviços e na Soflusa a supressão rondou os 8%.

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