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Uma maioria absoluta não é poder absoluto. Ana Catarina Mendes, que vai ser ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, na despedida do programa "O Princípio da Incerteza" da CNN Portugal e da TSF, traçou os desafios do novo Executivo.
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"Acho que é um governo equilibrado do ponto de vista do que é a representatividade política e da representatividade técnica, preparado para o combate político que se impõe e com dois grandes desafios. Ninguém imaginava viver numa guerra, ninguém imaginava que a Europa pudesse estar, 70 anos depois, na iminência de um conflito desta natureza e o Governo tem que estar capaz de responder quer às questões sociais, quer às questões económicas. Eu estou convencida que esta equipa tem capacidade para o fazer. Em segundo lugar, tem um enorme desafio que é demonstrar que uma maioria absoluta não é poder absoluto e que uma maioria absoluta, mesmo com uma oposição que ainda se está a restabelecer, é obrigação de quem está no poder conseguir manter pontos, compromissos e diálogos", afirmou.
Ouça aqui as declarações de Ana Catarina Mendes no programa "O Princípio da Incerteza" da CNN Portugal e da TSF
A atual líder parlamentar do PS, Ana Catarina Mendes, vai ser ministra-adjunta e dos Assuntos Parlamentares, segundo a lista do XXIII Governo Constitucional proposta por António Costa e aceite pelo Presidente da República.
De acordo com a orgânica do XXIII Governo Constitucional, a ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares vai ter Sara Abrantes Guerreiro como secretária de Estado da Igualdade e Migrações, e João Paulo Correia como secretário de Estado da Juventude e Desporto.
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Cabeça de lista por Setúbal nas últimas eleições legislativas, Ana Catarina Mendes assumiu as funções de presidente do Grupo Parlamentar do PS em outubro de 2019, o início da XIV Legislatura.
Apontada como uma das potenciais sucessoras de António Costa na liderança do PS, Ana Catarina Mendes foi secretário-geral Adjunta dos socialistas a partir de 2016, até ao final dessa legislatura.
A ainda líder da bancada socialista é deputada desde 1998 e é vice-presidente na Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa.
Entre outras funções políticas, foi vereadora na Câmara de Almada entre 2001 e 2005 e deputada municipal nesta autarquia entre 1993 e 1997 e entre 2013 e 2017.

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