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Em nome da equipa e dele próprio, o ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, agradeceu a Pedro Nuno Santos, de quem se assume próximo, e fez questão de elogiar as marcas do agora demissionário ministro das Infraestruturas.
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"O Governo está a suportar, na Assembleia da República, a maioria política de um partido, tem condições para continuar o seu trabalho e é isso que vai, naturalmente, fazer. Lamentamos a decisão de saída do ministro das Infraestruturas e da Habitação, é uma pessoa com quem, obviamente, nutrimos muita admiração e temos uma relação pessoal. Respeitamos a decisão que foi tomada pelo ministro, lamentamos que tenha saído do Governo e valorizamos muito todo o trabalho, as marcas que tem construído e que estou certo que o Governo continuará. Compreendemos que tenha tomado essa decisão", explicou Duarte Cordeiro.
Ouça as declarações do ministro do Ambiente
O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, demitiu-se na quarta-feira à noite para "assumir a responsabilidade política" do caso da indemnização de 500 mil euros da TAP à ex-secretária de Estado do Tesouro.
Esta foi a terceira demissão do Governo em dois dias, depois de Alexandra Reis, da pasta do Tesouro, no centro da polémica com a indemnização, e do secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Santos Mendes, que acompanhou a decisão de Pedro Nuno Santos.
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O ministro das Finanças, Fernando Medina, demitiu na terça-feira a secretária de Estado do Tesouro, menos de um mês depois de Alexandra Reis ter tomado posse e após quatro dias de polémica com a indemnização de 500 mil euros da TAP, tutelada por Pedro Nuno Santos.

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Alexandra Reis recebeu uma indemnização por sair antecipadamente, em fevereiro, de administradora executiva da transportadora aérea. Em junho, foi nomeada pelo Governo para a presidência da Navegação Aérea de Portugal (NAV) e este mês foi escolhida para secretária de Estado do Tesouro.
A decisão de indemnizar Alexandra Reis, noticiada pelo Correio da Manhã, foi criticada por toda a oposição e posta em causa até pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ao dizer que seria "bonito" prescindir da verba.