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Marcelo Rebelo de Sousa recebeu a embaixadora da Ucrânia em Lisboa, Inna Ohnivets. No final da reunião, o Presidente da República referiu que a evolução dos acontecimentos na Ucrânia "só tem permitido confirmar a condenação veemente pela violação ostensiva e flagrante do direito internacional" da Rússia.
Marcelo Rebelo de Sousa também garante que Portugal está a acompanhar "de forma particularmente atenta a situação dos cidadãos portugueses, a maioria com dupla nacionalidade, que estão a sair ou já saíram do território ucraniano".
Existe "uma parte pequena que não tem dupla nacionalidade, cerca de quatro dezenas", informa o Presidente da República.
O Governo também "tem acompanhado a situação de turistas ucranianos - umas dezenas - que se encontram em Portugal e precisam de encontrar uma situação transitória", explicou o Presidente da República.
O Presidente da República realçou o apoio unânime dos membros do Conselho Superior de Defesa Nacional a uma eventual participação "muito significativa" de meios militares portugueses em missões da NATO "numa função de dissuasão".
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"Tratava-se de autorizar a projeção nos termos das missões da NATO, em território da NATO, numa função de dissuasão - e não de intervenção agressiva, obviamente, fora do território da NATO. Mas é muito significativa esta projeção, na medida em que comporta forças quer da Armada, quer do Exército, quer da Força Aérea", declarou Marcelo Rebelo de Sousa.
O chefe de Estado e Comandante Supremo das Forças Armadas, que falava na Sala das Bicas, depois de ter recebido a embaixadora da Ucrânia em Portugal, considerou que esta disponibilidade militar no quadro da NATO "mostra o empenho e a solidariedade portuguesa, do mesmo modo que ela tem sido expressa, como se verá ainda hoje, no plano da União Europeia em termos económicos e financeiros".
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