Campanha de Moedas prevê gastar 300 mil euros. Medina chega aos 236 mil

No Porto os valores orçamentados pelos partidos são bem mais baixos.

Os orçamentos entregues pelos partidos à Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (ECFP) para as próximas eleições autárquicas de 26 de setembro revelam que a coligação entre PSD, CDS, PPM, MPT e Aliança para Lisboa é a que prevê despesas e receitas mais elevadas.

Ao todo, pelos orçamentos consultados pela TSF, a campanha de Carlos Moedas para chegar à liderança da capital orçamenta gastar 300 mil euros, sendo praticamente metade (149.920 euros) para a conceção da campanha, agências de comunicação e estudos de mercado.

A campanha do atual presidente da autarquia, o socialista Fernando Medina, estima receitas e gastos de 236.500 euros com a maior fatia das despesas (72.500 euros) para propaganda, mas também comunicação impressa e digital.

No entanto, na última eleição, em 2017, no início da campanha, no orçamento entregue na ECFP, o PS também previa gastar em Lisboa apenas 249 mil euros, mas no final o partido gastou, de facto, quase o dobro, numa larga derrapagem que também aconteceu, no mesmo ano, na campanha dos sociais-democratas para a capital.

Nos restantes partidos, destaque para a CDU com um orçamento para o concelho de Lisboa, em 2021, de 100 mil euros, para o BE que prevê gastar 59.642 euros, seguidos da Iniciativa Liberal com 41 mil euros. O PAN estima uma despesa de 33 mil euros e o Chega de 16 mil.

No Porto, a ECFP ainda não tem disponível o orçamento da campanha do independente Rui Moreira - nem de qualquer outro grupo de cidadãos do país -, mas entre as candidaturas partidárias a que prevê mais gastos é a do PSD, encabeçada por Vladimiro Feliz: 200 mil euros.

Ainda pelo Porto, segue-se a candidatura do PS liderada por Tiago Barbosa Ribeiro com 167 mil euros, a da CDU com 57 mil euros, a do BE com 48 mil, a do Chega com 16 mil e a do PAN com 14.500 euros.

Recomendadas

Outros Conteúdos GMG

Patrocinado

Apoio de