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Tavira, Albufeira, Loulé, Portimão e Silves. Numa região onde os imigrantes já representam quase 15% da população residente, são estes os municípios que durante 18 meses vão integrar o projeto-piloto do programa "Integrar Valoriza".
Em colaboração com o Alto Comissariado para as Migrações (ACM), as Câmaras Municipais comprometem-se a a trabalhar em rede e a ter políticas de integração dos imigrantes em várias áreas, como a habitação, o emprego e a educação, trabalhando-as de forma articulada.
A secretária de Estado para a Integração e Migrações aponta exemplos: "Quando [uma autarquia] está a submeter a estratégia local de habitação para todo o território, que inclua os imigrantes, ou assegure que todos estão a receber aulas de língua portuguesa." Cláudia Pereira salienta que a formação profissional de quem escolhe Portugal como país de destino é essencial. Sobretudo num país onde sobram queixas sobre a falta de mão-de-obra. O objetivo é levar a que "os imigrantes façam parte dessas formações e possam corresponder, de acordo com o seu perfil profissional, às necessidades de mão-de-obra dos municípios", adianta.
Ouça a reportagem.
A secretária de Estado quer também que as Câmaras Municipais se envolvam e sejam parte integrante, em colaboração com as empresas do setor da agricultura, no movimento sazonal de imigrantes que trabalham nessa área e que se deslocam por todo o país.
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O projeto-piloto "Integrar Valoriza" foi instituído através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 91/2021, de 9 de julho, "tendo em vista garantir à população migrante uma resposta articulada e integrada dos municípios com as várias áreas governativas e demais serviços públicos, fortalecendo sinergias que permitam alcançar novos patamares de integração".