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A Ómicron atingiu o ponto mais alto no passado dia 25 de janeiro, desde então entrou em declínio. Henrique Oliveira estima que "a partir de meados de fevereiro haverá uma descida muito acentuada dos internamentos e dos doentes em cuidados intensivos".
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O Rt, a taxa de transmissibilidade, está agora no 1, "o que significa que não acresce nem cai o número de contágios, mas como o Rt chegou ao limite e agora estabiliza, e como tem sempre um ligeiro atraso, podemos dizer que o pico já passou".
Ouça aqui, na íntegra, a entrevista com Henrique Oliveira
Acredita o professor de matemática que podemos, por isso, começar a aligeirar as medidas, mas não levantar, de repente, todas as restrições. "Se abrirmos muito depressa, como temos muitos casos ainda, isso pode resultar num atraso" desta descida esperada.
Henrique Oliveira trabalha os números da pandemia para a Ordem dos Médicos e aponta o que considera um dado novo: "Pela primeira vez nesta pandemia, conseguimos controlar uma vaga não com medidas restritivas, mas com a imunidade adquirida."
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Por estarmos vacinados ou por outro tipo de contacto com o vírus, nomeadamente por infeção, já desenvolvemos defesas. Recorrendo à metáfora que escolheu para esta fase, "como a floresta já ardeu, o fogo não tem onde pegar..."
A TSF aguarda esclarecimentos da Direção-Geral de Saúde sobre a forma como tenciona abordar a pandemia a partir de agora.

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