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Numa altura em que a Europa e o mundo vivem uma pandemia, 72% dos portugueses consideram que a saúde pública deve ser uma prioridade fundamental do Parlamento Europeu. Um número muito acima da média dos outros povos europeus, que ronda os 42%. De resto, o apoio dos cidadãos à União Europeia aumentou durante a pandemia e a maioria dos europeus (58%), pretende que ela tenha um papel mais relevante no futuro.
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No Eurobarómetro sobre o Futuro da Europa, realizado nos 27 Estados-membros, depois da saúde, 61% dos portugueses identificam como prioridades a luta contra a pobreza e a exclusão social e os apoios à economia e ao emprego (60%).
Em Portugal os inquiridos consideram também como valores importantes a igualdade entre homens e mulheres (32%), a solidariedade entre Estados-membros e regiões (30%) e a dignidade humana (27%).
Ouça a reportagem de Maria Augusta Casaca sobre o Eurobarómetro
Curiosamente, quase um terço dos inquiridos (32%) consideram que a democracia é um valor essencial, mas em Portugal esse número não vai além dos 19%. Entre os Estados que colocam a democracia em primeiro lugar estão, por exemplo, a Suécia, a Alemanha, Finlândia, Itália ou Dinamarca. Os inquiridos na República Checa e na Hungria colocam igualmente a proteção dos direitos humanos em primeiro lugar.
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E quando estão aí à porta os dinheiros da chamada "bazuca", os europeus mostram interesse em saber mais sobre a União Europeia e 42% pretende mesmo ter mais conhecimento sobre a aplicação dos fundos.
Os portugueses continuam a ser dos europeus com uma imagem mais positiva da União Europeia, representam 67%, sendo apenas ultrapassados pelos irlandeses.
Quando se fala em votar para o Parlamento Europeu, a maioria dos cidadãos (58%) garante que provavelmente votaria se as eleições europeias fossem realizadas na próxima semana. Em Portugal esse número é menor, apenas 52% afirma que iria colocar o seu voto na urna.