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Professores e pessoal não docente já estão habituados a sentir a zaragatoa no nariz. "Com o que fiz já foram doze!", exclama uma funcionária. "É muito teste. Já estamos vacinados mas isso não impede de termos de fazer os testes", afirma.
Antes de começar mais um ano letivo a comunidade escolar está a ser testada e hoje é a vez do Agrupamento de escolas de Almancil.
Ao todo são cerca de 250 pessoas que foram chamadas para realizar o teste antigénio.
Ouça aqui a reportagem da TSF
No pavilhão da escola, funcionários de um laboratório recolhem as amostras e Fátima Santos, assistente operacional, encaminha-se para o local. Só espera que não lhe aconteça o mesmo que da última vez. "No último teste que fiz tive azar porque a senhora enfermeira deixou cair o cotonete no chão e fui obrigada a fazê-lo novamente", conta.
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À saída, já depois de ser testada, Elita Costa, educadora de infância, demonstra esperança em que o próximo ano letivo seja mais tranquilo. "Agora, mesmo que haja um caso positivo na sala, as regras mudam e já não fecha. Vamos lá ver o que vai ser..." Cidália Dinis, funcionária da escola, tem também a expectativa de que tudo corra melhor e as escolas não tenham de encerrar. No entanto, revela algum receio pelos próximos tempos. "A escola é do 5.º ao 9.º ano e com malta mais crescidinha. Por vezes eles não têm muito cuidado e andam em ajuntamentos." No entanto, acredita que este ano será melhor. "Algum dia isto tem que melhorar", afirma.
À saída da escola, já depois de ter realizado o teste, o professor Carlos Franco desabafa que não quer regressar aos tempos em que via os alunos por um ecrã de computador. "Tudo o que é presencial é ótimo, estarmos olhos nos olhos com os nossos meninos é fabuloso", considera.