Alívio de medidas sem consenso entre especialistas, polémica com a regulação da cannabis e outros destaques TSF

As regras para a nova fase de desconfinamento foram o tema em discussão no Fórum TSF desta quinta-feira.

Os especialistas consideram que é tempo de começar a regressar à normalidade e acreditam que, a partir da primavera, já será possível acabar com o uso de máscara em espaços interiores. No dia em que a evolução da situação epidemiológica da Covid-19 em Portugal volta a ser avaliada por políticos e especialistas na sede do Infarmed, no Fórum TSF discutiu-se quão longe poderemos ir nesta nova fase de desconfinamento.

Opiniões que surgem no dia em que especialistas e políticos voltam ao Infarmed, em Lisboa, para analisar a evolução da pandemia, numa altura em que Portugal está próximo de atingir a meta de 85% da população vacinada contra a Covid-19. Pode companhar ao minuto aqui, a partir das 15h desta quinta-feira.

Um grupo de 65 personalidades de diversas áreas assina uma carta aberta à Assembleia da República com uma proposta para fazer uma regulação responsável do uso e comercialização da cannabis. Uma das medidas apresentadas passa pela utilização dos impostos e dos preços para evitar um eventual aumento do consumo.

Em resposta, o Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD) manifesta-se contra o conteúdo da carta aberta, assinada por vários antigos ministros de governos do PS e do PSD e especialistas em saúde. Em declarações à TSF, o subdiretor-geral do SICAD, Manuel Cardoso, assume que não assinaria a carta em causa.

A dimensão do buraco na camada de ozono no hemisfério sul ultrapassou o tamanho da Antártida, continente com cerca de 14 milhões de quilómetros quadrados, anunciou o serviço europeu Copernicus, de monitorização da atmosfera. Em declarações à TSF, o presidente da associação ambientalista Zero, Francisco Ferreira, considera que o aumento do buraco na camada é um sinal preocupante.

Já entre empresários e agricultores reina a preocupação com o aumento do preço da eletricidade, a partir de 1 de outubro, com a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) a determinar uma subida de 1,05 euros por mês para a maioria dos consumidores em mercado regulado. Jorge Pisco, presidente da Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas, confessou à TSF que está muito preocupado com esta subida. Já Luís Mira, secretário-geral da Confederação dos Agricultores Portugueses (CAP), diz que o aumento do preço da energia é inaceitável e vai levar à perda da competitividade na concorrência com outros países europeus.

Na União Europeia discute-se legislação para proteger os guardiões do mar. O problema está identificado há décadas, mas pouco ou nada tem mudado na regularização dos direitos laborais dos pescadores, uma situação que culmina na redução da atratividade das pescas no espaço da União Europeia. "Há 20 anos houve uma conferência dos Estados-membros em que se considerou que este era um problema muito sério, mas não aconteceu nada", lamenta à TSF o eurodeputado socialista Manuel Pizarro, autor de um relatório aprovado por unanimidade na Comissão das Pescas.

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