Não há casos de hepatite aguda em Portugal, mas DGS garante: "Estamos preparadíssimos"

O diretor do Programa Nacional para as Hepatites Virais da DGS, Rui Tato Marinho, revelou que, esta quarta-feira, vai ser realizada uma reunião de emergência do Centro Europeu de Controlo de Doenças Infecciosas.

Ainda não há registo de casos de hepatite aguda atípica em Portugal, revela o diretor do Programa Nacional para as Hepatites Virais da Direção-Geral de Saúde, Rui Tato Marinho. Contudo, a DGS foi chamada para a reunião de emergência do Centro Europeu de Controlo de Doenças Infecciosas, que se realiza, esta quarta-feira, onde se esperam mais desenvolvimentos.

O médico garante que toda a comunidade está "preparadíssima" para receber eventuais casos, mas, até ao momento, não há motivos para alarme. No caso de diagnóstico, Rui Tato Marinho acredita na "excelente rede de pediatria" e de urgência nos hospitais que existem em Portugal.

Uma criança que não está bem pode "ter vómitos, diarreia, em alguns casos pode ter febre" e, se não melhorar após cinco, seis dias, ou se continuar a piorar, "é pensar no fígado e fazer análises", mas, se antes "aparecer com os olhos amarelos, "pode ser um sinal de que alguma coisa não está bem."

Rui Tato Marinho explica que este vírus "ainda não está bem identificado", mas dá o exemplo do adenovírus "que é muito conhecido" pelos médicos, dando sintomas de infeções respiratórias e gastroenterites", por isso, pode "estar modificado" e com mutações, mas continua sem existir certeza na causa e no efeito do vírus.

Este fim de semana, a Organização Mundial de Saúde anunciou que morreu uma criança vítima do surto de doença hepática que está a afetar a Europa e os Estados Unidos. A Organização Mundial de Saúde já recebeu relatos de pelo menos 169 casos de "hepatite aguda de origem desconhecida" de uma dezena de países.

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