Fim de ano em Lisboa. PSP "preparada" para condicionar acesso a locais de maior afluência

A subcomissária Laura Bicheiro adianta à TSF que os locais de maior preocupação para as autoridades são, por exemplo, a Praça do Comércio, o Bairro Alto e o Cais do Sodré. Devido à proibição de ajuntamentos com mais de 10 pessoas na via pública durante a passagem de ano, decretada pelo Governo de forma a conter o avanço da pandemia, a PSP não descarta a hipótese de, caso seja necessário, "condicionar e limitar o acesso" a estes locais.

A PSP volta esta sexta-feira a reforçar os meios e as ações de fiscalização. Pelo segundo ano consecutivo, o objetivo é garantir que, durante a passagem de ano, são cumpridas as normas adotadas pelo Governo para conter o aumento das infeções por Covid-19.

Em declarações à TSF, a subcomissária Laura Bicheiro explicou que, em Lisboa, não está descartada a hipótese de condicionar o acesso das pessoas a zonas que são focos de preocupação para as autoridades. O Bairro Alto ou o Cais do Sodré são dois desses locais.

"Vamos monitorizar a presença das pessoas nos locais e, neste caso em concreto, de maior afluência em que costuma haver uma grande concentração de pessoas nesta época festiva, como é a Praça do Comércio, o Bairro Alto e o Cais do Sodré", adiantou Laura Bicheiro.

A PSP estará preparada para "condicionar também o acesso das pessoas, uma vez que há a proibição de ajuntamentos na via pública com mais de 10 pessoas".

As discotecas e os espaços de diversão noturna vão estar encerrados. A subcomissária Laura Bicheiro acredita que isso não deverá resultar num aumento dos ajuntamentos informais.

"Acreditamos que essa foi uma medida que foi aplicada no sentido de prever estes ajuntamentos em espaços fechados e que, obviamente, não há nenhuma proibição de as pessoas se deslocarem para estes locais abertos na via pública, mas mesmo que isso aconteça a nossa presença é no sentido de alertar que não há a possibilidade de haver estes ajuntamentos de mais de 10 pessoas", esclareceu, acreditando que "não havendo festejos, não havendo fogo de artificio, não havendo festa, também não haverá uma deslocação de muitas pessoas para estes sítios".

Tal como tem acontecido até aqui, a ordem é dar prioridade à sensibilização.

"Há uma atitude muito compreensiva tendo em conta a festividade que se apresenta, mas as pessoas têm de ter noção que o comportamento responsável e individual vai ter uma influência brutal", admitiu. "A polícia estará cá para garantir e ajudar naquilo que for necessário", finalizou.

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