"Fugas ou manchas de poluição não foram detetadas." Navio continua a arder nos Açores

O capitão do Porto da Horta, João Mendes Cabeças, explica à TSF que "a estratégia será mesmo deixar consumir aquilo que é consumível até o incêndio se extinguir ou ficar residual".

O incêndio que esta quarta-feira atingiu um navio mercante ao largo da ilha do Faial, nos Açores, progrediu e não há indicações de que haja poluição de momento.

"A estratégia será mesmo deixar consumir aquilo que é consumível até o incêndio se extinguir ou ficar residual. É que ontem, quando chegaram ao local tanto o incêndio, o fumo saía mais ou menos na zona de meio-navio foi visível até as chamas na zona da proa. Portanto, houve um progresso do fogo do meio-navio até à proa", explica à TSF o capitão do Porto da Horta, João Mendes Cabeças.

O capitão do Porto da Horta explica os próximos passos: "Hoje sairá daqui uma embarcação do porto da Horta para a área com uma equipa de técnicos da empresa que vai liderar o processo de salvamento para fazer uma avaliação no local e eles é que poderão trazer-nos alguma informação mais fidedigna."

Neste momento, "está tudo estável, o navio mantém a estabilidade, a flutuabilidade, não há qualquer alteração", garante João Mendes Cabeças.

"Fugas ou manchas de poluição não foram detetadas quer visualmente, quer por sistemas de satélite da Agência Europeia de Segurança Marítima. Na área não há qualquer indicação de que haja poluição no momento", assegura.

Os 22 tripulantes do navio mercante foram resgatados esta quarta-feira sem precisarem de assistência médica. Em comunicado, a Marinha Portuguesa indicou que os tripulantes do navio, "que navegava a 90 milhas náuticas [cerca de 170 km] a sudoeste da ilha do Faial, e sofreu um incêndio a bordo, foram já resgatados e transportados para o aeroporto da Horta por uma aeronave EH-101 da Força Aérea Portuguesa".

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