Danos de 215 mil euros. GNR abre processos disciplinares por acidente com lancha de patrulhamento

A lancha de patrulhamento Bojador encalhou em Carcavelos no dia 1 de setembro.

A Guarda Nacional Republicana (GNR) abriu processos disciplinares a dois militares por terem sido "direta ou indiretamente" responsáveis pelo acidente da lancha de patrulhamento costeiro Bojador.

Em comunicado, a GNR explica que os processo disciplinares visa "os dois militares que se considerou serem, direta ou indiretamente, responsáveis pela não adoção dos necessários procedimentos de segurança, face à visibilidade e condições meteorológicas que se verificavam naquela data à saída da barra do Porto de Lisboa".

No dia 1 de setembro, pelas 14h30, a lancha de patrulhamento Bojador encalhou perto de Carcavelos, o que "motivou a abertura de um processo de inquérito com a finalidade de apurar as circunstâncias e responsabilidades que levaram ao incidente supramencionado"

"Da auditoria técnica aos danos constatou-se a necessidade de reparar as hélices de bombordo e estibordo, a substituição da hélice central e a reparação de pequenos danos no casco e de estabilizadores, facto que remeteu a reparação a valores na ordem dos 145.681,00 euros, a que acrescem serviços associados como de reboques e utilização do estaleiro, perfazendo um total de 215.320,00 euros", esclarece a GNR.

Durante o processo de inquérito, "foi determinada a suspensão da execução de funções de navegação ao Comandante da lancha de patrulhamento costeiro e aos elementos da guarnição que se encontravam de serviço de quarto no momento do incidente".

"Uma vez finalizado o referido Processo de Inquérito, concluiu-se que o incidente ocorreu devido a falha humana, pelo que foi revogada a medida provisória de suspensão da execução de funções de navegação aplicada ao Comandante e à guarnição de serviço no momento do incidente", garante a GNR.

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